Dresden é uma das mais interessantes cidades na Alemanha e das mais turísticas no país. Saiba aqui o que não pode deixar de ser visto por lá.
A cidade foi uma das mais destruídas pelos bombardeios no final da II Guerra Mundial. Atualmente as principais construções históricas encontram-se fielmente reconstruídas.
Um pouco da História de Dresden
Inicialmente implantado por eslavos na margem do Rio Elba, o povoado se desenvolveu e foi germanizado no século XIII, tornando-se a capital e residência dos reis da Saxônia por muitos séculos.
Situada a 50 km da fronteira tcheca, o nome da cidade vem do eslavo “Drezd’any” — habitantes das florestas baixas.
Capital e residência dos reis saxões Dresden foi também residência dos reis da Polônia, entre 1697 e 1763, pela proximidade com o mundo eslavo.
Altstadt e Neustadt
Sugerimos iniciar a visita pela Altstadt, a Cidade Antiga, visitando e conhecendo as suas belas construções barrocas para só depois cruzar a pé a Augustus Brücke, Ponte do Augusto, para a Neustadt, a Cidade Nova.
Outras pontes, como a Carola Brücke, também podem ser utilizadas.
Residenzschloss
O Residenzschlooss é o palácio instalado numa construção renascentista no centro de Dresden. Foi residência dos príncipes eleitores da Saxônia de 1547 a 1806 e dos seus reis, de 1547 a 1918.
Fürstenzug
É o famoso painel de azulejos realizado em porcelana de Meissen com fundo amarelo. Tem a extensão de 102 metros e está aplicado na fachada externa do Residenzschloss.
É o maior painel de azulejos do mundo, com 23.000 peças assentadas em 1907. Apresenta 35 governantes e nobres de 1127 a 1873.
É preciso ressaltar que o painel sobreviveu aos bombardeios da IIª Guerra com poucas avarias.
Zwinger Residenzschloss
O nome Zwinger — aquele que impõe limites — parece se referir ao espaço limitado para a alocação inicial do palácio, entre a muralha interna e externa da cidade.
Na área que se estendia até o Rio Elba foi implantada uma praça onde posteriormente foi construída a Semperoper.
Atualmente todo o conjunto foi restaurado. Os seus museus exibem o seu magnífico acervo recuperado e preservado, após ter sofrido os bombardeios anglo-americanos da IIª Guerra Mundial, a pressão da ocupação soviética e as restrições da República Democrática da Alemanha.
Semperoper
A tradição da cultura da música erudita em Dresden já se manifestava dede 1548, com a inauguração do Teatro da Saxônia, sede de uma das mais renomadas orquestras do mundo.
Em 1817 foi inaugurado também o Teatro da Corte Real da Saxônia sob a direção de Carl Maria von Weber, destruído alguns anos depois por um incêndio.
O primeiro prédio da Semperoper foi inaugurado em 1841. Construído em terreno junto ao Rio Elba, outrora pertencente ao Zwinger Rezidenzschloss, com projeto e construção do arquiteto Gottfried Semper. Mas, o prédio foi destruído por incêndio em 1869.
A reconstrução ficou por conta de Gottfried Semper e seu filho Manfred, desta vez em estilo Neorrenascentista com esculturas de Goethe, Schiller, Shakespeare, Sófocles e Eurípedes. A obra foi concluída em 1878.
Em 1945, no final da IIª Guerra Mundial, o teatro foi arrasado pelos bombardeios da força aérea da Inglaterra e dos EUA.
Em 13 de fevereiro de 1985, exatos 40 anos após a destruição, o teatro foi reinaugurado com a ópera “Der Freischütz”, O Franco atirador, de Karl Maria von Weber.
Frauenkirche
A Frauenkirche de Dresden, Igreja de Nossa Senhora, é luterana e ostenta uma das maiores cúpulas do mundo construídas com Sandstein — pedra arenito. É um dos principais testemunhos arquitetônicos do passado da cidade.
Em 1733 a cúpula de pedra estava concluída e a construção da igreja já pertencia às principais obras Barrocas da Alemanha. Dez anos depois a nova igreja, então em estilo Barroco, foi concluída com 91m de altura, 43 m de largura e 51 m de comprimento!
A Frauenkirche já era no século XVIII um dos melhores exemplos do Barroco em Dresden, marcando a silhueta da cidade.
Entre 13 e 14 de fevereiro de 1945 a igreja foi bombardeada pela Força Aérea inglesa e americana, desabando e sendo consumida por um violento incêndio.
Durante o período da DDR — República Democrática da Alemanha — as ruínas foram protegidas e usadas como símbolo contra as guerras. Com a Reunificação da Alemanha em 1990, teve início já em 1994 a reconstrução da Frauenkirche.
Os trabalhos de restauração foram concluídos em 2005, apoiados por financiamentos de todo o mundo.
Contraste com o Barroco: a fábrica envidraçada da Volkswagen em Dresden
A Gläserne Manufaktur é a moderníssima fábrica transparente de carros elétricos da Volkswagen em Dresden. Um projeto ousado do renomado arquiteto Günter Henn. Foi construída em 2002, predominando as fachadas em vidro.
É possível visitá-la, mas convém reservar. Um passeio imperdível que recomendo colocar entre as suas prioridades em uma visita a Dresden.
Não deixe de aproveitar também as muitas opções gastronômicas: a cozinha da Saxônia é ótima!
Para ver mais posts que escrevi sobre a Alemanha, entre outras deixo algumas recomendações:
Conheça o melhor da região!
Explorar Dresden é mergulhar na rica história e na beleza da Alemanha! Conhecida como a “Florença do Norte”, a cidade impressiona com sua arquitetura barroca e sua rica herança cultural, incluindo o magnífico Zwinger e a deslumbrante Frauenkirche.
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