O azulejo português ganhou expressão própria e seu uso foi sendo ampliado ao longo dos últimos cinco séculos. Usado para revestir e decorar os interiores e exteriores das construções, se tornou uma expressão própria de arte, extremamente ligada à cultura de Portugal.
Nós amamos esta tradição portuguesa e por isso temos uma imensa coleção de imagens de diversos tipos e modelos de azulejos, fotografados de norte a sul do país — na mais de uma dezena de viagens que fizemos juntos por lá.
(A imagem que ilustra a parte superior deste post é um detalhe da decoração do Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa).
Um resumo sobre a Origem
A origem do azulejo é egípcia, mas foram os árabes que levaram a técnica à Península Ibérica, lá pelo ano 1500. Aliás, a palavra azulejo vem de “al-zulaich” — que quer dizer algo como pedrinha polida.
As obras muçulmanas do sul da Espanha foram a porta de entrada para este tipo de revestimento na Europa. Uma arte que foi trazida pelos Mouros e incorporadas à arquitetura mudéjar*.
* Como são conhecidas as obras como o Alhambra em Granada e a Alcázar, em Sevilha.
Trazido para Portugal pelo rei
O azulejo português tem origem na viagem que o então jovem rei D. Manuel fez à Granada, em ocasião que acertou o seu casamento com a filha mais velha dos poderosos Reis Católicos Isabel e Fernando.
D. Manuel entrou para a história como “o Venturoso”. Era o governante na Era das Descobertas e em sua homenagem foi nomeado a arquitetura Gótica Tardia das obras que mandou construir: o estilo Manuelino.
Ele tinha, de fato, um ótimo gosto para decoração!
Inspirações: Itália, China e Países Baixos
Foi da cerâmica italiana que os portugueses partiram para fazer as pinturas em cada uma de suas peças e a arte da azulejaria se desenvolveu em Portugal, mais do que em qualquer outro lugar.
O azul intenso, que até hoje revestem igrejas e construções em Portugal e também em suas ex-Colônias, é herança chinesa. Mas foi aprendida com os holandeses.
O Azulejo português e o Barroco
Já tratamos aqui sobre o que é o Barroco e quem já esteve em Portugal deve se lembrar dos grandes painéis de azulejos que mostram a temática e contam histórias religiosas.
No reinado de D. João V os azulejos tomaram as paredes como forma de demonstrar distinção social. E, é claro, reforçaram o sentido cenográfico das construções religiosas.
(Em nosso livro “O Barroco no reinado de D. João V“ contamos tudo sobre esta arte e mostramos as mais belas obras em Portugal e no Brasil. Clique no link se quiser saber mais).
E agora, vamos a alguns exemplos:
A despeito de ser encontrado em todo Portugal é bom atentar que no norte predominam as imagens na decoração dos azulejos, ao tempo que no sul do país há maior prevalência de azulejos com padrões geométricos ou com formas orgânicas.
Os dois tipos de decoração coexistem.
E se quiser entender tudo sobre os azulejos portugueses
Temos uma dica imperdível: visite o Museu Nacional do Azulejo. Instalado em um mosteiro fundado em 1509 é uma das atrações para não perder em sua próxima visita à Lisboa.
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