Muitos objetos na decoração de nossa casa foram trazidos de nossas muitas viagens pelo Brasil e exterior, então foi de forma natural e não planejada que acabamos seguindo a mesma temática para enfeitar a nossa árvore de Natal.
Quando a rotina nos permite, começamos a decoração para o fim do ano em 6 de dezembro, dia de São Nicolau. E, quando não passamos o Fim de Ano fora do Brasil, desmontamos tudo em 6 de janeiro, o Dia de Reis.
A origem de nossa árvore de Natal
Em nosso primeiro Natal juntos montamos a árvore que o Alfredo tinha em casa, com uns poucos enfeites antigos e alguns laços de fita que eu trouxe da casa dos meus pais.
Ficou tão sem graça que no ano seguinte minha mãe me trouxe vários enfeites do sul do Brasil e compramos uma nova árvore, muitas bolas e ganhamos também diversas velas das filhas do Alfredo para enfeitar a casa.
“Nossos” netos ainda eram crianças e a cada novo Natal procuravam as novidades na árvore. Então sempre íamos comprando enfeites diferentes nas cidades que visitávamos para que pudessem encontrá-los.
E um pouco de drama, antes do final feliz
Há quase 15 anos tivemos a parte superior de nossa árvore e grande parte dos enfeites surrupiados. Foi exatamente em um ano que lançamos um livro pertinho do final do ano e só descobri na manhã do dia 24 de dezembro: quando encontrei SÓ metade da árvore (!).
À noite teríamos todos conosco para jantar e seria a primeira vez sem uma árvore de Natal… saímos para providenciar uma nova e é claro que estava difícil de encontrar. A solução foi comprar a árvore completa da vitrine de uma loja de decoração do shopping.
Imaginem o stress e o trabalhão para desmontar na loja e montar aqui em casa… deu tudo certo! Ficou linda, mas era perfeita demais — afinal, era uma árvore de vitrine.
Souvenirs de viagem para enfeitar a árvore de Natal
Procuramos dar o nosso tom em tudo que fazemos e resolvemos bagunçar um pouco a árvore pendurando nela como enfeites algumas pequenas lembranças e souvenirs que havíamos trazido de viagem: e assim a NOSSA árvore foi ganhando a cara que tem hoje.
Ao longo dos últimos anos acabamos trocando os enfeites e compramos muitos outros em diferentes países: alguns são mesmo decoração de Natal, outros são pequenos objetos, como uma miniatura de sino de vaca da Suíça, um ursinho que é símbolo de nossa marca preferida de chocolates, outro que é a cara de um tradicional hotel vienense.
Penduramos também alces e renas da Estônia e da Finlândia, lhamas e alpacas que trouxemos do Peru e alguns carneiros que encontramos na Patagônia Argentina. Tem até um pinguim do Ushuaia!
E diversas corujas de todas as partes, um animal que achamos demais de charmoso. Muitas das peças eram, originalmente, imãs de geladeira.
Temos, é claro, um São Nicolau, trazido da Alemanha, algumas miniaturas de monumentos, alguns chaveiros e um móbile de Mozart!
Em tempo: São Nicolau foi um bispo da Igreja Católica e é origem da lenda do Papai Noel — uma invenção de marketing da Coca-Cola.
E como parte da minha família é espanhola não poderiam faltar os Três Reis Magos, que Alfredo encontrou em um leilão.
Dê o seu tom na hora de enfeitar a sua árvore de Natal
Bom, a ideia geral do post de hoje é para que você dê o seu tom em sua decoração natalina: dando a importância e a dimensão que condizer com o que você gosta, com o que fizer sentido para você e aqueles que mais ama.
Para nós, preparar a casa para receber nossa família e amigos é uma demonstração de carinho — independente da época do ano. No Natal, faz ainda mais sentido.
E para conhecer um pouco da tradição natalina em diversos destinos confira o nosso post sobre o Dia de Reis.
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