A Islândia é um dos cinco Países Nórdicos, ao lado de Finlândia e dos três escandinavo,s Dinamarca, Noruega e Suécia.
O país é a segunda maior ilha da Europa, atrás apenas da Grã-Bretanha, com cerca de 103 mil km2 — pouco maior em área que o estado de Pernambuco.
A maioria dos turistas viaja para lá em busca da Aurora Boreal, fenômeno natural também conhecido como Luzes do Norte. Mas, nós preferimos conhecer a Islândia no verão, época com muita luz, quando é possível aproveitar mais o dia e a temperatura é mais amena.
Como chegar à Islândia
Não há voo direto do Brasil para a Terra do Gelo e do Fogo. Nós escolhemos voar de Berlin, que fica a 3 horas de distância. Há voos diretos dos Países Bálticos e dos Nórdicos e de muitas outras cidades europeias, disponíveis com diferentes companhias aéreas. Nós voamos com a Icelandair.
A principal porta de entrada para Islândia é o Aeroporto Internacional de Keflavík. Há ainda um aeroporto local em Akureyri, e na temporada de navios é possível desembarcar na Islândia em um cruzeiro.
Informações básicas sobre o país
Um dos países europeus com melhor qualidade de vida, a Islândia está nas primeiras posições do IDH e do PIB. Lá vivem mais de 350 mil pessoas, e a imensa maioria delas na capital e arredores, sendo um dos menores índices em média de ocupação por habitantes do continente europeu.
Gostam de frisar que na Islândia existem muito mais ovelhas do que pessoas!
Quase 100% da energia vem de fontes renováveis: das usinas hidrelétricas e geotérmicas. Quase 90% da água aquecida é proveniente de fontes geotermais. Portanto, praticamente, não há poluição.
É um país seguro, pacífico, com saúde e educação assegurados para todos, e tem em média um dos maiores salários mínimos do mundo. Para nós, brasileiros, contudo, é um destino caro. Por isso, planeje com antecedência sua viagem, para ter um melhor custo-benefício.
Aliás, falando em dinheiro, a Islândia é um país onde o dinheiro digital circula em TODOS os locais. Passamos 8 dias por lá e fizemos todos os pagamentos com cartão de crédito. A moeda local é a coroa islandesa.
Islândia, a Terra do Gelo
Em inglês o nome do país é Iceland, literalmente, Terra do Gelo. A ilha está localizada pertinho da Groenlândia, e em seu extremo norte passa o Círculo Polar Ártico.
Portanto, é um país onde as temperaturas são baixas durante todo o ano. Em nossos dias na Islândia, em pleno verão europeu, experimentamos temperaturas entre 6 e 14 graus. O clima muda ao longo do dia, por conta das correntes de ar, afinal, é um país insular.
É importante informar que a sensação térmica é significantemente mais baixa por conta do vento, por vezes cortante. Ele se acentua nos meses mais frios, então tenha certeza de colocar em sua mala, mesmo no verão:
- um poderoso corta vento, de preferencia mais longo que uma jaqueta;
- gorro;
- cachecol;
- guarda-chuva;
- no verão luvas são opcionais, desde que os casacos tenham bolsos.
No inverno a recomendação é usar um casaco preparado para baixíssimas temperaturas e luvas passam a ser item obrigatório. No centro de Reykjavik há dezenas de lojas que vendem roupas adequadas ao clima local.
Principais atrações
A Islândia é famosa por sua beleza natural: gêiseres, glaciares, cascatas e cachoeiras, lagos, fiordes, desfiladeiros, falésias e grandes áreas com atividade geotérmica. São mais de 30 vulcões, alguns deles em atividade.
De setembro a abril é a temporada para apreciar a Aurora Boreal. No verão é possível avistar mais de uma dúzia de tipos de cetáceos, e há maior chance de ver o papagaio-do-mar, os simpáticos puffins. Você vai se encantar com as pelúcias e outras representações desta simpática ave disponíveis nas lojas de souvenir e design. Ele é um dos símbolos do país.
E a melhor forma de conhecer a Islândia?
De carro! As estradas são perfeitas e cobrem grande parte do território. Nós viajamos de sul a norte do país pela icônica Ring Road e confesso que fizemos diversas paradas para poder apreciar a beleza da paisagem local. É estonteante, e muda ao longo do percurso.
Destinos para entrar em seu roteiro de viagem para a Islândia
Na minha opinião, os dois primeiros são obrigatórios, mas, os demais precisará escolher o que cabe em sua programação, e de acordo com a época da viagem.
Reykjavík
A capital e a maior cidade islandesa, em sua área metropolitana vive a maioria dos habitantes do país. Seu centro histórico é charmoso e pequeno o suficiente para ser percorrido a pé.
E, preste atenção à gastronomia local: excelentes restaurantes com muitas opções estão espalhados por toda parte. O único senão é que os preços são um tanto salgados, se compararmos com outros destinos europeus.
Grindavík e a Lagoa Azul
Uma das mais famosas e procuradas atrações da Islândia, fica a cerca de 1 hora de carro de Reykjavík e bastante perto do Aeroporto Internacional de Keflavík.
É possível passar o dia, mas acho que vale, ao menos, uma pernoite. Apenas dois hotéis estão dentro do complexo da Lagoa Azul: o Sílica, um ótimo 4 estrelas onde você pode banhar-se nas águas quentinhas da Blue Lagoon sem precisar dividi-la com centenas de visitantes; e o The Retreat, que é um 5 estrelas elegante que fica junto ao imenso resort, mas tem acesso separado, garantindo mais conforto aos seus hóspedes.
Outra coisa que vale a pena é jantar no lindo restaurante Lava: com vistas da lagoa, bom serviço e pratos cuidadosamente preparados.
Círculo Dourado
Na região em torno da capital do país, mais ao sul, estão as principais atrações desta região:
- Gullfoss é uma das cachoeiras mais icônicas da Islândia, com quedas em dois níveis sobre o rio Hvítá que formam um profundo cânion. Está a poucos minutos do Geysir, e no local há mirantes em diferentes níveis — ideal para sentir a força da água, e fazer muitas fotos.
- Geysir é o gêiser histórico que deu nome ao fenômeno, hoje frequentemente adormecido após ter tido erupções muito altas no passado. Perto dali está Strokkur, a protagonista atual. Entra em erupção com regularidade a cada poucos minutos, oferecendo espetáculo para os visitantes. A área também tem piscinas termais, fontes borbulhantes e vapor.
- Seljalandsfoss é uma das cachoeiras mais famosas da Islândia, conhecida por sua queda única que permite ao visitante caminhar por trás do véu d’água (o que só pode ser feito no verão, já que, em temperaturas mais baixas, fica muito escorregadio e perigoso. A água cai do rio Seljalandsá, originado do derretimento do glaciar Eyjafjallajökull, um cenário cinematográfico.
Círculo de Diamante
Ideal para ser percorrido no verão, o foco é no avistamento de baleias. As maiores chances são em duas localidades:
- Husavík, o destino mais ao norte que visitamos em nossos dias na Islândia. Localizado na baía de Skjálfandi, é pequeno e muito bonito, com casinhas coloridas perto do porto.
- Akureyri, a segunda cidade mais importante do país e conhecida como a capital do Norte. Fica no fundo do maior fiorde da Islândia, o Eyjafjördur, com seus 60 km de comprimento.
As principais atrações naturais são a Godafoss, em islandês, a Cachoeira dos Deuses; e o lago Mývatn, com um vulcão ativo, paisagens belíssimas e uma área com banhos termais.
Outras possibilidades para incluir em seu roteiro de viagem a Islândia
- Þingvellir: lugar de nascimento do parlamento viking (Alþingi), é de grande importância histórica e geológica. Ali é possível ver a fenda entre as placas tectônicas eurasiática e norte‑americana. Bom para quem curte trilha curtas, é possível fazer snorkel ou mergulho em Silfra (mas é necessário usar roupa especial e ter reserva prévia, o acesso é bem controlado).
- Reynisfjara: é a famosa praia de areia negra conhecida pelas colunas basálticas, cavernas e as dramáticas pilastras de Reynisdrangar no mar. As ondas são fortes e imprevisíveis — mantenha distância do limite da água. No verão é o lugar erfeito para avistamento de aves, e sua chance de conhecer os puffins ao vivo é maior.
- Vík: é o vilarejo mais ao sul da Islândia e ótima base para explorar a costa sul, com suas praias de areia negra, falésias repletas de aves e restaurantes e pousadas charmosas. Ideal para pernoitar e aproveitar o pôr‑do‑sol (ou o sol da meia‑noite no verão).
Não deixe de provar
O skyr é uma delícia local: um tipo de laticínio parecido com iogurte mas mais consistente. É rico em proteínas e tem pouca gordura. Faz parte da culinária islandesa desde a Idade Média.
Eu adorei a versão misturada com frutas vermelhas no café da manhã. Mas, gostamos também do skyr em molhos para salada e em uma opção de sopa fria.
Planejando sua viagem a Islândia
Seja para explorar as incríveis cachoeiras, as belezas geotérmicas, ou desfrutar de experiências únicas fora do óbvio, a Islândia promete uma viagem inesquecível para quem busca aventura, tranquilidade e conexão com a natureza.
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